RESIDENCIAL BIANCA: PAISAGISMO DE ALTO NÍVEL NO PARQUE SÃO JORGE

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

terça-feira, 22 de setembro de 2009

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

PRIMAVERA CHEGANDO...

Em alguns países europeus e até na terra dos nossos vizinhos argentinos uma coisa sempre chama a atenção: os quiosques de flores espalhados pelas ruas da cidade. Franceses e portenhos costumam comprar flores como quem compra o pãozinho de todo dia. Questão de hábito. Um hábito que começa a ser difundido por aqui, em negócios como a recém-inaugurada Casa Flor – instalada nos corredores do Shopping Iguatemi, em São Paulo. A idéia dos sócios, Álvaro Filpo e Suzana Melzer, é fazer das flores um item de consumo freqüente, seja para dar de presente a uma amiga ou para enfeitar a casa.




E é nessa hora que a coisa complica. Tem gente que acha linda essa história de flores espalhadas pelos quatro cantos de casa. Mas ainda resiste na hora de "mandar embrulhar" um produto tão perecível. Por isso, você confere abaixo algumas dicas do Álvaro na hora de comprar flores. Para você entrar no clima da primavera sem arrependimentos.



Para aumentar a durabilidade das flores em até 3 dias:

1. Manter as flores em locais fresquinhos, sem sol direto.
2. Trocar a água dos vasos diariamente e adicionar a seguinte combinação de "aditivos": 1 colherinha de açúcar, algumas gotas de água sanitária e algumas gotas de limão.
3. Borrifar água nas pétalas das flores diariamente.
4. Cortar os caules das flores todo dia, sempre em diagonal. Isso porque a flor absorve a água pela ponta do caule e, com o tempo, vai se formando uma borra que impede o fluxo de alimentação da flor.
5. O corte em diagonal aumenta a área de absorção de água.
6. Retirar as folhas que ficam na parte inferior do caule. Elas apodrecem rapidamente em contato com a água.



Algumas flores que resistem bravamente em vasos com água: Antúrio, rosa, crisântemo, lírios, alstroméria e orquídea do tipo cynbidium.


Como saber se uma flor está fresca:

1. A flor deve estar preferencialmente fechada. Se estiver aberta, deve ser firme, assim como a parte do caule mais próxima da flor.
2. Não compre flores com folhas ou pétalas manchadas, sinal de deterioração.
3. Em São Paulo, os leilões de flores ocorrem às quartas e às sextas-feiras. Isso significa que nos dias seguintes aos leilões as floriculturas estarão bem abastecidas de flores frescas.



O que é preciso ter em casa para cuidar das flores:

O material mais importante é uma boa tesoura de florista, à venda em mercados especializados em plantas.

Fonte: http://casadachris.uol.com.br/quintal_materia.php?id=82


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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

PAISAGISMO EM EMPREENDIMENTOS ECONÔMICOS

Há tempos o paisagismo deixou de ser um privilégio da elite e passou a ser fator fundamental para a valorização de qualquer tipo de empreendimento. Atualmente, é visto não só como um elemento de lazer, mas também como uma maneira de ajudar a dar dignidade às moradias econômicas.

Com o recente lançamento do programa habitacional do governo federal “Minha Casa, Minha Vida”, o mercado imobiliário vê um grande potencial nos empreendimentos voltados para consumidores de renda mais baixa. Para viabilizar o sonho da casa própria, o pacote prevê a construção de um milhão de moradias até 2010, com subsídios de R$ 34 bilhões para famílias com renda de até dez salários mínimos. O programa brasileiro é o início de um processo semelhante ao que ocorreu no México, que, com incentivos do governo, constrói anualmente mais de 750 mil casas para a população menos favorecida e já reduziu pela metade o déficit habitacional do país.

Entretanto, o maior desafio desse tipo de empreendimento é fazer com que seus moradores sintam orgulho de viver lá. É aí que o paisagismo passa a exercer seu papel. De acordo com o arquiteto paisagista Benedito Abbud, que assina projetos como o do Cingapura e de várias outras incorporadoras, “o projeto paisagístico para as moradias populares pode englobar áreas verdes, espaços de recreação para todas as faixas etárias e ambientes de estar com custo reduzido, oferecendo maior qualidade de vida e melhores condições sociais”.

Para a área de lazer, é preciso pensar em atividades que agradem desde as crianças até os avós e animais de estimação. Para os pequenos, recomenda-se a criação de circuitos de brinquedos que desenvolvam a mente e o corpo, além de seqüências de atividades que incentivem o exercício físico. Dessa forma, pode-se trazer naturalmente a socialização, que é um item tão importante e muitas vezes negado às crianças. Outra dica é separar os maiores dos menores com brinquedos que atraiam faixas etárias específicas e, assim, evitar brigas e confusões.

Na opinião de Abbud, “as áreas de recreações nesses empreendimentos são fundamentais para minimizar o tempo que essas crianças passam em frente à televisão ou em jogos competitivos, deixando-os praticar uma atividade aeróbica ao ar livre, o que é de grande valia nessa fase da vida”.

Propor espaços de lazer que atraiam o interesse dos adolescentes é mais complicado, uma vez que eles são, cada vez mais, assediados por drogas e tendem a sair do local onde moram. Esses ambientes têm papel fundamental no entretenimento dos jovens, deixando despreocupadas as mães que precisam se ausentar para trabalhar a fim de sustentar os filhos e a casa.

Elementos como churrasqueiras são muito apreciados, pois, com baixo custo, é possível propiciar uma festa entre a família ou amigos. Já as áreas de estar podem ser usadas tanto por adolescentes nessa fase de troca de segredos, quanto por idosos para descansar e relaxar.

Quanto à vegetação, é possível utilizar, sem custos adicionais, áreas floridas e perfumadas, pomares e plantas que atraem pássaros e borboletas. “Essa é uma forma de trazer a natureza para perto e oferecer maior qualidade de vida a essa população, que tem todo direito à cidadania e de usufruir de uma moradia de qualidade, como forma de compensação aos problemas sociais e demais transtornos existentes nas grandes cidades”, conclui Abbud.

sábado, 20 de junho de 2009

HISTÓRIA DAS ORQUÍDEAS - e como cuidar delas



Conta-se que há cerca de 3.000 anos, a Rainha de Sabá estava indecisa sobre como presentear o Rei Salomão. Afinal, o que poderia encantar um rei tão poderoso? Uma escrava lhe trouxe a decisão: "ao maior dos reis, leve um feixe de orquídeas". Passado tanto tempo, o fascínio ainda persiste e as orquídeas continuam a aumentar sua legião de fãs e apaixonados. E hoje, é possível adquirir lindos exemplares desta planta por preços bem acessíveis, até em supermercados! Bem tratadas, as orquídeas produzem belas floradas anualmente. Veja aqui os detalhes básicos para cultivá-las corretamente:



Luz
A exposição direta à luz solar causa queimaduras nas folhas da maioria das orquídeas. A condição de iluminação mais recomendada é a de 50 a 70% de sombra, que é obtida ao cultivar as orquídeas sob árvores, telados ou ripados. Varandas ou áreas de serviço de apartamentos também são bons locais, mas é preciso cuidado, nesses casos, para que as orquídeas recebam o sol da manhã. Alguns especialistas afirmam que em apartamentos, os melhores lugares para as orquídeas são atrás da janela do banheiro ou um terraço envidraçado, onde há luz filtrada. Para saber se as condições de iluminação estão adequadas, é só observar a planta: folhas amareladas indicam excesso de luz; já as folhas estreitas, longas e de cor verde bem escura indicam iluminação deficiente. Plantas como Vanda, Dendrobium, Cymbidium e várias espécies de Oncidium suportam luminosidade mais intensa, enquanto que Phalaenopsis, Miltonia, Laelia e Pumilan preferem baixa luminosidade.

Temperatura
A maioria das orquídeas toleram variações de temperatura entre 10 a 400 C, mas a temperatura ideal fica em torno de 25 graus. Orquídeas como Phalaenopsis e Vanda preferem temperaturas mais altas, enquanto que as Miltonias, Cymbidiums, e Paphilopedilum se dão melhor com temperaturas mais amenas.

Vasos e substratos
Recomenda-se evitar o uso de vasos muito grandes. Pode-se usar tanto os vasos de barro como os de plástico, mas as fibras de xaxim (não confundir com pó de xaxim) são ainda o substrato que dão melhores resultados. Atualmente também há a opção da fibra de coco, igualmente eficiente e mais ecológica. Certas espécies de orquídeas, como Cattleya walkeriana, C. Nobillor, C. Schilleriana, C. Acladiae e a maioria das espécies de Oncidium desenvolvem-se melhor sobre placas xaxim ou pedaços de casca de madeira do que em xaxim desfibrado.

Adubação
A fórmula NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) deve ser aplicada a cada duas semanas, na proporção de 1 colher (café) por litro de água, durante a primavera e o verão. A adubação pode ser suspensa nos meses do outono e inverno. Uma boa opção de adubação orgânica é a torta de mamona (1 colher de sobremesa por vaso), que pode ser fornecida uma vez ao ano, depois que o sistema radicular estiver bem desenvolvido.

Ventilação e umidade
Por serem plantas epífitas - possuem raízes aéreas -, as orquídeas suportam bem uma brisa suave e contínua, mas deve-se evitar ventos fortes e canalizados. Se as plantas estivem num orquidário, recomenda-se protegê-lo do vento sul, usando um plástico transparente. Ainda por sua característica epífita, as orquídeas preferem mais a falta do que o excesso de água junto às raízes. As regas devem ser feitas apenas quando o substrato estiver seco. Ao regar, uma boa medida é deixar a água escorrer pelo fundo do vaso. Outro detalhe: as orquídeas são plantas adaptadas à condições de umidade do ar relativamente elevadas. Em regiões mais secas, recomenda-se borrifá-las com água periodicamente. Mais uma vez, o que deve prevalecer é sempre o bom senso: para ter sucesso no cultivo de orquídeas, os excessos devem ser evitados. Apesar de gostar de umidade, ventilação e claridade, as orquídeas não suportam ficar expostas diretamente ao vento, sol e chuva. Em jardim elas vão crescer sadias sob as árvores ou até fixadas nos troncos

quarta-feira, 8 de abril de 2009

terça-feira, 7 de abril de 2009

CURIOSIDADE: PAISAGISMO EM ÁREA DEGRADADA



Jardin des Capteurs: uma das obras de arte mais conhecidas de Ganem, em Montreal, no Canadá, arte verde.
O artista-paisagista francês Jean Paul Ganem cria jardins coloridíssimos para recuperar áreas degradadas em vários lugares do mundo.

Os campos da França foram os primeiros a conhecer o trabalho de Jean Paul Ganem, um paisagista e artista plástico de origem tunisiana que utiliza ferramentas de jardinagem, como a pá e o ancinho, para compor, em lugares abandonados ou destruídos, obras de arte que têm a natureza como matéria-prima.

Além de bonitos esteticamente, repletos de formas geométricas e muita cor, os trabalhos de Ganem visam a inclusão das comunidades que vivem em torno de suas obras de arte, por estimular os moradores da região a cuidarem melhor do seu próprio “quintal”.

Esta arte sustentável chama-se LandScape Art , o artista-paisagista, já veio várias vezes ao Brasil, e esteve em São Paulo em fevereiro.

Um de seus trabalhos mais famosos é o “Jardin dês Capteurs”, um tapete geométrico de flores projetado sobre um antigo depósito de lixo a céu aberto de Montreal, no Canadá. Nesse projeto, o artista plástico ainda fez questão da ajuda de jovens e presidiários, como demonstração de seu comprometimento com causas sócio-ambientais.

O artista-paisagista tem interesse em viabilizar o “Projeto de Landart Urbano em SP”, na Marginal Tietê, em SP, em local próximo a ponte Julio de Mesquita Neto. Para viabilizá-lo, busca apoio por intermédio de patrocínios com base na Lei Rounet – lei de incentivo fiscal, para construir, de um lado do rio, um viveiro como fonte de renda para os moradores locais. Na outra margem do rio degradado, Ganem idealiza um parque temporário com muita música, circo e dança, para incentivar a cultura e a percepção social da população local e, assim, estimulá-la a cuidar melhor do patrimônio da cidade.

CONHEÇA MAIS UMA LINDA ESPÉCIE: LUMINA



CARACTERÍSTICAS DA ESPÉCIE:

-Nome científico:Cholophytum orchidastrum
-Nome popular: Lumina-Origem: Costa Oeste da África. De Camarões até Gana.
-Porte: de 30 a 40 cm
-Florescimento: Inflorescência com uma haste de cerca de 50 cm com flores pequenas esbranquiçadas.
-Flores: Inflorescências rubras espigadas, de 8 a 20 cm, com flores diminutas brancas.
-Ambiente: Planta de interior, a cerca de um metro das janelas leste ou oeste.
-Clima: Aprecia o calor e umidade.
-Solo: Drenado. Mais para arenoso do que para argiloso. Aprecia matéria orgânica seca e curtida.
-Podas: Somente retirada das folhas secas.
-Reprodução: Por rizomas.

DICA: Todas as vezes em que não conseguir descobrir o produtor de uma determinada planta, consulte:
http://www.agricultura.gov.br/images/MAPA/cultivares/snpc_06_86.htm

sábado, 4 de abril de 2009

PLANTAS ORNAMENTAIS MARAVILHOSAS PARA O SEU JARDIM

ALAMANDA

AFELANDRA (Aphelandra squarrosa)

Outros nomes – afelandra zebra, espiga dourada, planta zebra
Características – espécie perene, herbácea, ereta, florífera, com 50 a 90 cm de altura, muito utilizada na decoração de ambientes internos. Folhas grandes, ovais, acuminadas, glabras e de coloração verde-escura, com nervuras bem marcadas, brancas ou amareladas. Inflorescências duráveis do tipo espiga, terminais, eretas, formadas por brácteas amarelas e brilhantes e flores tubulares, labiadas, amarelas ou brancas.
Propagação – estacas de ponteiros (dar preferência aos galhos mais velhos) postas a enraizar em estufas úmidas, ao final do inverno
Função – vaso, formação de maciços ou renques.
Floração – primavera-verão
Cuidados - cultivada sob meia sombra ou luz difusa, em substrato bem drenável, leve, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Não tolera o frio ou ventos. Aprecia adubações a cada 15 dias nos meses quentes. Em regiões tropicais, a afelandra pode ser cultivada diretamente no jardim, formando belos maciços e renques junto a muros, em canteiros bem adubados. Em lugares de clima frio, ela apreciará o cultivo em vasos e jardineiras, em locais protegidos dentro das residências ou em casas de vegetação. Passe mensalmente um pano úmido na folhagem, para remover a poeira.






ALAMANDA AMARELA (Allamanda cathartica)


Outros nomes - alamanda, dedal de dama, carolina
Características – trepadeira perene encontrada em quase todo o território brasileiro, semi-lenhosa, bastante conhecida e utilizada no paisagismo no Brasil.. A folhagem também é bastante ornamental, composta de folhas verticiladas, ovais ou oblongas, verdes, brilhantes e espessas. Flores de coloração amarelo-ouro, campanuladas. O fruto é uma cápsula bivalva contendo poucas sementes. É considerada planta tóxica , particularmente o látex (espécie de leite que sai de suas folhas) que tem os efeitos mais fortes e por este motivo deve-se mantê-la longe do alcance de crianças pequenas e filhotes de cães. Em alguns lugares, é utilizada para fins terapêuticos pelo seu efeito purgante. A ingestão em excesso pode causar náuseas, vômitos, cólicas, diarréia e, conseqüentemente, desidratação. Em alguns casos, o paciente pode sofrer choque provocado pela perda de líquido no organismo.


Propagação – sementes e estaquia cortadas na primavera-verão (prefirir galhos mais velhos).
Função – trepadeira para uso em suportes, caramanchões, portais, muros, pérgolas e cercas
Floração – praticamente o ano inteiro, principalmente primavera-verão
Cuidados - cultivada a pleno sol, em solo fértil, rico em matéria orgânica e com regas regulares. Deve ser tutorada inicialmente. Devido ao peso da ramagem vigorosa, deve-se evitar seu uso em treliças e cercas mais frágeis. Seu crescimento é moderado. Adapta-se a todos os estados brasileiros, mas prefere o calor. Temperatura ideal entre 15 a 30 ºC, tolerando até 7ºC. Adubação a cada 2 meses. Cuidado com os ácaros e pulgões que atacam principalmente as folhas novas.



ALAMANDA ROXA (Allamanda blanchetti)

Outros nomes - alamanda rosa, orelia, rosa do campo, alamanda cheirosa
Características – e spécie perene, muito rústica, semi-lenhosa, escandente e bonita. Apresenta ramos longos e arroxeados. Folhas elítico-ovaladas, coriáceas, verdes e brilhantes. As flores são grandes, de cores envelhecidas, que incluem o rosa, o roxo, o amarelo e o creme, de acordo com a segregação genética nas plantas obtidas por sementes. Por ser uma planta tóxica, principalmente o látex, deve se ter o cuidado de mantê-la longe do alcance de crianças pequenas e filhotes de cães.
Propagação – sementes ou estacas
Função - pode ser plantada isolada ou em grupos, formando maciços e renques, porém é mais comum sua utilização como trepadeira, quando tutorada adequadamente sobre suportes, através de amarrios. Desta forma pode cobrir arcos, treliças e caramanchões, entre outros.


Floração – pode se estender por todo o ano, mas é mais abundante na primavera-verão.
Cuidados - cultivada a pleno sol, em solo fértil, leve, arenoso, rico em matéria orgânica e com regas regulares. Devido ao peso da ramagem vigorosa, deve-se evitar seu uso em treliças e cercas mais frágeis. Seu crescimento é moderado. Prefere clima quente e úmido. Não tolera o frio intenso.



AVENCA (Adiantum raddianum)

Outros nomes – avenca delta, avencão
Características - espécie perene, herbácea, rizomatoza, de folhagem delicada, com 30 a 40 cm de altura, com muitas folhas divididas 3 a 4 vezes e numerosos folíolos em forma de cunha larga com margem arredondada, levemente ondulada e veias delicadas. É uma espécie muito delicada.
Propagação – esporos e divisão de touceiras no final do inverno
Função – usadas para formação de vasos, normalmente para decoração interna. Além de interiores podem ser utilizadas em canteiros e jardineiras.
Cuidados - exige umidade, meia sombra e boa drenagem, além disso, não toleram baixas temperaturas nem sol direto. Temperatura ideal em torno de 15 a 26 ºC, tolerando até 7ºC. Periodicamente pulverize as folhas com água. Se os folíolos ficarem marrons, disponha o vaso sobre uma bandeja com água e pedregulhos.


AVENCÃO (Adiantum subcordatum)

Características – planta herbácea, perene, de folhagem delicada, com 50 a 70 cm de altura, com folhas de pecíolos pretos, brilhantes, divididas 3 a 4 vezese folíolos numerosos em forma de trapézio, às vezes oblíquos, com margens levemente recortadas, pontiagudos.
Propagação – esporos e divisão de touceiras
Função - usadas para formação de vasos, normalmente para decoração interna. Além de interiores podem ser utilizadas em canteiros e jardineiras. É de grande efeito decorativo pela altura e formato.
Cuidados – cultivada à meia sombra, em solo rico em matéria orgânica, bem drenado e úmido. Não tolera baixas temperaturas, sol direto, nem vento . Periodicamente pulverize as folhas com água.





Aechmea fasciata


Aechmea racinae
BROMÉLIAS

Outros nomes – gravatá, caraguatá, craguatá, macambira
Características – as bromélias pertencem à família botânica Bromeliaceae e são exclusivas do continente americano (Novo Mundo), havendo somente uma espécie (Pitcairnia feliciana), dentre mais de 3.000 existentes, que habita a costa ocidental da África. No Brasil, existem bromélias em praticamente todos os ecossistemas terrestres. As bromélias não são parasitas como erradamente os leigos pensam. Na natureza aparecem como epífitas, simplesmente apoiando-se em outro vegetal para ter mais luz e mais ventilação, terrestres ou rupícolas (crescendo sobre as pedras) e compõem uma das mais adaptáveis famílias de plantas do mundo por terem uma impressionante resistência para sobreviver e apresentar infinitas e curiosas variedades de formas e combinações de cores. As bromélias são divididas em grupos chamados gêneros, hoje são mais de 50. A maioria das espécies de um mesmo gênero tem características e exigências iguais. Gêneros diferentes requerem diferentes variações de luminosidade, rega e substrato. No cultivo, os gêneros mais comumente encontrados são: Aechmea , Billbergia , Cryotanthus , Dyckia , Guzmania , Neoregelia , Nidularium , Tillandsia e Vriesea . Monocotiledôneas herbáceas, geralmente acaules, com folhas dispostas em rosetas, lanceoladas, largas, de margem geralmente espinhosa, dispostas em espiral e recobertas por minúsculas escamas peltadas. Inflorescência terminal densa, alongada ou variadamente paniculada e geralmente protegidas por brácteas vivamente coloridas. Flores hermafroditas. A maioria tem raízes de fixação apenas, nutrindo-se a planta com detritos vegetais e água acumulada nas rosetas de folhas ou condensada da atmosfera.
Propagação – sementes, mudas (brotações – estolões laterais) e micropropagação
Função – a maioria das bromélias podem ser plantadas em vasos mas podemos tê-las sobre troncos ou xaxim. A lém do valor ornamental e paisagístico, algumas são comestíveis, como o abacaxi. Mas é na mata que as bromélias são imprescindíveis para garantir o equilíbrio ecológico de toda a região. E no desempenho desse papel elas são, realmente, incríveis. Uma variedade enorme de animais aquáticos, típicos habitantes de pântanos e lagoas, consegue viver a 30 metros de altura, junto às copas das árvores. Desde microscópicos protozoários e larvas de insetos até pequenos vertebrados, como os sapinhos arborícolas, sobrevivem naquela altura graças a pequenas quantidades de água de chuva ou de orvalho acumuladas pelas bromélias. São poucos os litros de água que uma planta dessas pode reter (com algumas honrosas exceções, como a Vriesia gigantea, por exemplo, que chega a conter 4 litros de água na roseta foliar), mas existem centenas de milhões de bromélias povoando os galhos das árvores em grandes extensões de florestas. Na

Mata Atlântica, em apenas uma árvore é possível encontrar até quinhentas bromélias, cada qual com enorme quantidade de seres abrigados entre as folhas. É grande a variedade de plantas que servem de criadouro para pequenos animais, mas poucas conseguem hospedar uma fauna tão abundante e diversificada como as bromélias. Suspensas nas árvores, elas não abrigam apenas seres aquáticos. Em suas folhas podem ser encontrados também inesperados habitantes do solo e até do subsolo da floresta. É que, além da água, uma boa quantidade de folhas caídas fica retida pela bromélia e todo esse material se decompõe lentamente, transformando-se num húmus muito semelhante ao do solo. Ela serve de residência para aranhas, besouros, centopéias, lesmas e até mesmo minhocas.
Floração – geralmente primavera-verão. Florescem somente uma vez durante seu tempo de vida. Após a floração a planta em geral desenvolve uma brotação lateral que substituirá a planta que irá morrer. As bromélias atingem a maturidade e florescem em diferentes idades, de meses a dezenas de anos, dependendo da espécie e condições do ambiente, respeitando sempre uma determinada época do ano. Muitas vezes uma planta não floresce devido à falta de luminosidade ou outro fator ambiental, como por exemplo a temperatura. Por outro lado uma brusca mudança do ambiente pode provocar a floração numa planta adulta. A planta sente-se ameaçada e o instinto de preservação da espécie desencadeia a floração com o fim de gerar sementes e brotos laterais, e tudo isso para assegurar a sua preservação. Dependendo da espécie, algumas plantas apresentam inflorescência extremamente exuberante, podendo ser de longa duração. Algumas duram meses, outras são breves, durando dias.

Alcantarea imperialis


Guzmania sanguinea


Cryptanthus bivittatus


Cryptanthus fosterianus
Cuidados – crescem em quase todos os solos, levemente ácidos, bem drenados, não compactados que propiciem condições de bom desenvolvimento do sistema radicular. O substrato deve ter partes iguais de areia grossa ou pedriscos, musgo seco (sphagnum) ou xaxim e turfa ou mesmo húmus de minhoca. Algumas espécies desenvolvem-se bem no mesmo tipo de mistura, acrescentado-se ainda uma parte de terra ou folhas secas moídas. Evite enterrar demais as bromélias, mantendo a base das folhas acima do solo. Não use um vaso muito grande, pois há perigo de umidade excessiva nas raízes. Não permita que a planta fique "balançando" no vaso, fixe-a bem, pois isto poderá danificar o tenro desenvolvimento das novas raízes. Estaqueie a planta se necessário, até que as raízes estejam bem desenvolvidas. Coloque sempre uma boa camada de cacos de telha ou pedriscos no vaso, que deve ser sempre furado nas laterais ou no fundo. As bromélias gostam de ter suas raízes molhadas, mas sempre de forma bastante moderada. O mais importante é molhar as folhas e manter sempre o tanque central com água. Quando a temperatura ambiente estiver muito alta, borrife com água as folhas, mas nunca sob luz solar direta e nas horas mais quentes do dia. Plantas de folhas macias, apreciam ambiente mais úmido do que plantas de folhas rígidas. Bastante claridade em luz difusa é apreciada pela maioria das bromélias. Em geral plantas com folhas rígidas, estreitas e espinhentas, tal como folhas de cor cinza-esverdeada, cinza, avermelhada ou prateada gostam de maior luminosidade durante maior período de tempo, alguns até mesmo sol pleno. Plantas de folhas macias, de cor verde ou verde-escuro, apreciam lugar com menor intensidade de luz, mas nunca um local escuro.
Cuidados com a dengue - face o avanço da epidemia de dengue, as bromélias tornaram-se alvo de suspeitas como possíveis focos do mosquito Aedes aegypti , transmissor da moléstia. As bromélias não são criadouros preferenciais. Mas, com o avanço da moléstia, à mercê de um enorme descuido das autoridades de saúde, a ordem é enfrentar o mosquito e não deixar que as bromélias sejam estigmatizadas e transformadas em bodes expiatórios. Nesses dias em que a dengue fugiu ao controle, ninguém deve correr riscos. I - Para pessoas que possuem poucas plantas em casa ou no apartamento: 1- deverão ter sua água trocada pelo menos duas ou três vezes por semana. A água deverá ser entornada sobre a terra ou
longe dos ralos; 2- regar as plantas com calda de fumo (fumo de rolo ou de cigarro colocado em dois litros d'água de um dia para outro ou fervido) ou com solução de água sanitária (uma colher de chá de sanitária para um litro d'água) duas vezes por semana; 3- recomenda-se a aspersão de todo o ambiente onde as plantas estão com inseticida aerosol piretróide com propelente à base de água (evitar aqueles com querosene) duas vezes por semana; 4- se possível, utilizar todas essas medidas em conjunto para segurança total. II - Bromélias plantadas no chão, em residências ou condomínios: recomenda-se o inseticida ecológico rural, da Natural Camp (tel: 0800-161131 - testado e aprovado pela Comlurb) que deve ser pulverizado uma vez por semana. Não há perigo para animais domésticos ou para o homem. Outras alternativas são os inseticidas comerciais, comercializados com recomendação agronômica, uma vez por semana. O serviço deve ser realizado por empresas de manutenção profissional que tenham agrônomo responsável. IMPORTANTE: Para acabarmos com o mosquito, o controle deverá ser permanente, quebrando o ciclo do mosquito. Os ovos do Aedes aegypti ficam viáveis por até 400 dias e, com isso, se não houver atenção até o ano que vem, ele retornará ainda pior em todos os focos conhecidos.
Ameaças - a extração indiscriminada e ilegal de bromélias nas matas está levando à extinção várias espécies.




CIPÓ DE SÃO JOÃO (Pyrostegia venusta)

Outros nomes – flor de são joão, cipó vermelho
Características – trepadeira perene, semi-lenhosa, vigorosa, de ramagem densa, encontrada com muita freqüência dispersa em campos, revestindo barrancos e margens de estradas. Produz muitas inflorescências, compostas de pequenas flores alongadas, alaranjadas e densas.
Propagação – sementes e estaquia
Função - cobre muito bem pérgolas, cercas, treliças, muros e caramanchões.
Floração – inverno
Cuidados - cultivada em solo fértil com regas regulares, sempre a sol pleno. Adubada com farinha de ossos e cinzas estimula a floração.





CIPÓ DE SINO (Mansoa difficilis)

Características – trepadeira semi-lenhosa, rústica, ramificada, robusta. Folhas compostas por 2 a 3 folíolos elíptico-ovalados, pontiagudos, verde escuros, coriáceos, em ramagem longa. Inflorescências laterais com flores em forma de funil rosa-arroxeadas com garganta mais escura.
Propagação – sementes
Função – revestimento de caramanchões, grades, muros, cercas, e pórticos.
Floração – verão-outono





CUSPIDÁRIA (Cuspidaria convoluta)

Outros nomes – cipó rosa
Características – trepadeira lenhosa, vigorosa, folhagem decídua, densa, com 3 folíolos coriáceos. As flores formam-se me grande quantidade em inflorescências compactas nas extremidades dos ramos. Fruto com duas asas laterais.
Propagação – sementes e estacas
Função - revestimento de caramanchões, grades, muros, cercas, pórticos e pérgolas.
Floração – primavera ao inverno





EUGÊNIA (Eugenia sprengelii)

Características – pequeno arbusto ornamental com 2 a 4 m de altura, muito ramificado, compacto, com folhas reduzidas, lineares e densas. Inflorescências com numerosas flores brancas, pequenas, que resultam em vários frutos esféricos, vermelhos, muito apreciados pelos pássaros
Propagação – sementes
Função – formação de vasos, conjuntos podados ou topiária
Floração – primavera
Cuidados – podas freqüentes para manutenção de forma globosa












FILODENDRO (Philodendron bipinnatifidum)

Outros nomes – banana de imbé, banana de macaco, banana de morcego, guaimbê, imbê, imbé, banana do mato
Características – arbusto semi-lenhoso, escandente perene, com folhas grandes ornamentais, coriáceas, profundamente recortadas, pouco ou não crespas, o que a torna uma planta escultural, diferente. Apresenta coloração verde escura e muito brilhante. Flores com espata de cor castanho avermelhada, têm pouca ou nenhuma importância ornamental.
Propagação – divisão das mudas laterais e por sementes
Função - arranjada em vasos para decorações de interiores ou mesmo no jardim, plantada isolada ou em grupos. Confere um ar tropical aos ambientes.
Cuidados - cultivada em substrato rico em matéria orgânica, com regas regulares, à meia-sombra ou pleno sol. Tolerante a baixas temperaturas.









Heliconia fogo Heliconia guatemalense



Heliconia bico de guará
HELICÔNIAS

Outros nomes - bananeira-de-jardim, bananeirinha-de-jardim, bico-de-guará, falsa-ave-do-paraíso e paquevira, entre outros
Características – as helicônias são plantas de origem neotropical, mais precisamente da região noroeste da América do Sul. Originalmente incluído na família Musaceae (a família das bananeiras), o gênero Helicônia mais tarde passou a constituir a família Heliconiaceae, como único representante. Ainda é incerto o número de espécies existentes, ficando na faixa compreendida entre 150 a 250 espécies. Seis espécies ocorrem nas Ilhas do Sul do Pacífico, Samoa e Indonésia. As demais estão distribuídas na América Tropical desde o sul do México até o norte de Santa Catarina, região sul do Brasil. As helicônias, conforme a espécie, ocorrem em altitudes que variam de 0 a 2.000m, embora poucas sejam aquelas restritas às regiões mais altas. Ocorrem predominantemente nas bordas das florestas e matas ciliares e nas clareiras ocupadas por vegetação pioneira. No Brasil, ocorrem naturalmente cerca de 40 espécies. Sua aceitação como flores de corte tem sido crescente, tanto no mercado nacional como internacional. As razões que favorecem sua aceitação pelo consumidor são a beleza e exoticidade das brácteas que envolvem e protegem as flores, muito vistosas, de intenso e exuberante colorido e, na maioria das vezes, com tonalidades contrastantes, além da rusticidade, da boa resistência ao transporte e da longa durabilidade após colheita. São plantas herbáceas rizomatosas, que medem de 50 cm a 10 metros de altura, conforme a espécie. As folhas apresentam-se em vários tamanhos. As espécies possuem um rizoma subterrâneo que normalmente é usado na propagação. As inflorescências podem ser eretas ou pendentes, com as brácteas distribuídas no eixo num mesmo plano ou planos diferentes. De grande durabilidade e rusticidade, estas flores chegam a manter-se por mais de 15 dias em vasos limpos com água, que deve ser trocada com freqüência e o corte das hastes renovada regularmente. As flores da helicônia são apreciadas pelos

beija-flores pois são ricas em néctar. O fruto, tipo baga, é de cor verde ou amarelo, quando imaturo, e azul escuro na maturação completa. Geralmente abriga uma a três sementes, com 1,5 cm de diâmetro. Os principais países produtores são Jamaica, Costa Rica, Estados Unidos (Havaí e Flórida), Honduras, Porto Rico, Suriname e Venezuela. Existem também cultivos comerciais na Holanda, Alemanha, Dinamarca e Itália, mas sob condições protegidas. No Brasil, áreas de cultivo já são encontradas nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Pernambuco, com expansão para os Estados do Amazonas e Ceará. Os principais países importadores são os Estados Unidos, a Holanda, a Alemanha, a Dinamarca, a Itália, a França e o Japão.
Propagação – são consideradas geófitas, ou seja, se reproduzem não somente pelas suas sementes, mas também por seus órgãos subterrâneos especializados, os rizomas, cuja principal função é servir como fonte de reservas, nutrientes e água para o desenvolvimento sazonal e, assim, assegurar a sobrevivência das espécies. A divisão do sistema de rizomas envolve tanto o rizoma horizontal como os pseudocaules verticais.
Função - utilizadas como plantas de jardim ou flores de corte.
Floração – varia de espécie para espécie e é afetado pelas condições climáticas. O pico de produção normalmente ocorre no início do verão, declina no outono e cessa no inverno, quando a temperatura média se aproxima de 10º.
Cuidados - d esenvolvem-se em locais sombreados ou a pleno sol, de úmidos a levemente secos e em solos argilo-arenosos rico em matéria orgânica. A faixa de temperatura ideal situa-se entre 21 e 35 ºC. Temperaturas inferiores a 15 ºC são prejudiciais ao desenvolvimento normal das plantas. Abaixo de 10 ºC, o crescimento cessa. As helicônias exigem alta umidade relativa. As regas são muito importantes principalmente no verão quando suas folhas também devem ser pulverizadas com água. Já no inverno as regas devem ser somente quando a superfície do solo ficar seca.

Entre as espécies e híbridos mais comercializados como flores de corte, destacam-se: H. psittacorum, H. bihai, H. chartaceae, H. caribaea, H. wagneriana, H.stricta, H. rostrata, H. farinosa.



Heliconia lança Heliconia velloziana



Heliconia papagaio


MANDACARU (Cereus jamacaru)

Outros nomes - jamacaru
Características – cactácea que ocorre naturalmente na caatinga dos estados do Piauí, Ceara, Rio Grande do Norte, Paraiba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e norte de Minas Gerais. É extremamente rústico, resistindo a longos períodos de seca. Seus ramos são irregulares, dispostos em ângulo agudo com o eixo principal levemente curvados, dando à planta um aspecto de um candelabro. Seu fruto, com cerca de 12 cm de comprimento, é vermelho, carnoso, com polpa branca, brilhante e comestível, embora insípido. A planta perde pouca água para a atmosfera devido à forma do seu caule (grosso e elipsóide) desprovido de folhas, o que reduz a superfície de evaporação do vegetal e por causa da presença de uma espessa cutícula que reveste os ramos, possui, no seu interior, tecidos mucilaginosos que podem absorver e armazenar grande quantidade de água. As raízes também têm relevante importância no aproveitamento da água do ambiente, já que absorvem com facilidade todo o recurso hídrico a sua volta. Por isso, na estiagem, quando todas as plantas secam e perdem as folhas, o mandacaru mantém-se verde, contrastando com a paisagem. Possui grandes espinhos que constituem sua defesa contra animais quando se esgotam os alimentos na caatinga.
Propagação – sementes
Função - é utilizada na ornamentação de avenidas, ruas, parques e jardins e ainda servem para compor cercas vivas e vasos.
Floração – outubro






MARACUJÁ (Passiflora alata)


Outros nomes – maracujá peroba, maracujá doce, flor da paixão, maracujá açú, maracujá amarelo, maracujá comprido, maracujá comum de refresco, maracujá mamão, maracujá melão, maracujá silvestre, maracujá suspiro, passiflora, maracujá grande
Características – trepadeira semi-lenhosa, de crescimento vigoroso. Folhas grandes com 3 recortes, coriáceas, serrilhadas. Flores brancas com filamentos crespos, brancos com a base arroxeada. Frutos ovalados ou esféricos, de coloração amarela, amarelo-esverdeada quando maduros, comestíveis, com polpa branca, de sabor suave s doce. A polinização das flores é feita por mamangavas.
Propagação – sementes
Função – apropriada para revestir caramanchões, pérgolas e cercas. Muito cultivada em jardins domésticos para aproveitamento dos frutos.
Floração – verão


Cuidados – planta de clima quente e úmido desenvolve-se bem em regiões de clima tropical e sub-tropical. Não resiste à geadas e não frutifica sob temperaturas baixas. A umidade relativa do ar deve ser baixa. A luminosidade deve ser alta e os ventos não devem ser fortes. Solos preferencialmente areno-argilosos com bom teor de matéria orgânica, profundos, férteis e com boa drenagem, com pH entre 5,0 e 6,5. Evitar solos arenosos e argilosos de baixa fertilidade e com pH abaixo de 5.




SAMAMBAIA CHORONA (Polypodium persicifolium)



Outros nomes – samambaia de metro, polipódio
Características – herbácea rizomatosa, perene, de folhagem longa, pendente, com frondes inteiras, lanceoladas, verde brilhantes, com mais de 2 m de comprimento.
Propagação – esporos e divisão de rizomas
Função – vasos, xaxim (condenável devido à extinção dessa planta), fibra de côco e jardineiras na decoração de interiores
Cuidados - cultivada em terra vegetal a meia-sombra. Não gosta de frio. Requer irrigação frequente, porém com boa drenagem



SAMAMBAIA MATO GROSSO (Polypodium decumanum)

Características – herbácea rizomatosa vigorosa, perene, de folhagem com frondes grandes, recurvadas, mais ou menos pendentes, pinadas e folíolos grandes, largos, alongados, partidas de rizomas grossos e pilosos. É encontrada como epífita no tronco da palmeira bacuri, entre os pecíolos das folhas.
Propagação – divisão dos rizomas
Função - vasos, xaxim (condenável devido à extinção dessa planta), fibra de côco e jardineiras na decoração de interiores
Cuidados – cultivada em terra enriquecida com matéria orgânica, a meia sombra e umedecida.





SAMAMBAIA PRATA (Pteris cretica)

Características – herbácea perene de folhagem vistosa e delicada, com 20 a 25 cm de altura, com frondes compostas, aglomeradas que partem da base, com pecíolos eretos em cuja extremidade inserem-se diversos folíolos digitados, coriáceos, lanceolados, alguns dentados, com margens onduladas, com faixa central prateada.
Propagação – divisão de touceiras
Função - adequada para ambientes internos bem iluminados, seja em vasos ou em jardins de inverno. Externamente pode ser cultivada em jardineiras, canteiros e vãos entre muros ou paredes preparadas para receber epífitas.
Cuidados - deve ser cultivada à meia-sombra ou sombra. É bastante exigente em matéria orgânica e irrigação. Não é tolerante ao frio e às geadas.





VIUVINHA (Petrea subserrata)

Outros nomes – flor de são miguel, touca de viúva, capela de viúva, petréia
Características – trepadeira perene, semi-lenhosa, de 3 a 5 m de altura, com ramos reclinados, muito florífera. Folhas coriáceas, ásperas, de margens irregulares, decíduas no inverno. As flores se formam em inflorescências grandes como cachos, de coloração azul-arroxeada, pequenas e delicadas, de formato estrelado. Ocorre também uma variedade de flores brancas.
Propagação – sementes e estacas
Função - excelente para recobrir pérgolas, pórticos, grades, muros e caramanchões
Floração – final do inverno e início da primavera
Cuidados - cultivada a pleno sol em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, com regas regulares. Necessita de tutoramento para sua formação. Tolerante ao frio.





XAXIM (Dicksonia sellowiana)

Outros nomes - samambaiaçu, samambaiaçu imperial, feto arborescente
Características – arbusto p erene, semi-lenhoso, de tronco reto, fibroso e espesso, com 2 a 4 m de altura. Folhagem muito ornamental. Folhas coriáceas, bastante grandes surgem no topo do tronco, marcado pelas cicatrizes das que já caíram, diferentemente das outras samambaias. É resistente ao frio e apresenta crescimento muito lento.
Propagação – esporos e gemas destacadas com um pequeno bloco de tronco
Função - d evido ao seu diferencial, sua utilização no paisagismo é muito interessante. Além de sua beleza singular, serve de suporte e substrato para as mais diversas plantas epífitas, como orquídeas, bromélias e outras samambaias através dos vasos de xaxim, placas, fibras ou pedaços.
Cuidados - cultivado sempre à meia sombra ou sombra, gosta de terrenos baixos com solo rico em matéria orgânica, mantido úmido. Devido ao risco de sua extinção, deve ser utilizada racionalmente e suas mudas devem sempre ser originárias de plantas cultivadas e não das extraídas do ambiente natural. Aprecia o clima ameno.
Ameaças – do tronco se extrai o xaxim - a matéria-prima para a fabricação de vasos e substratos. Planta típica da Mata Atlântica, está na lista oficial das


espécies brasileiras ameaçadas de extinção, em razão da sua intensa exploração comercial destinada à jardinagem e floricultura. O xaxim, é uma espécie de símbolo da devastação da Mata Atlântica. Por ironia se transformou, nas mãos de artesãos, um tipo de vaso disputado no passado por quem gostava da natureza. Hoje, continua à venda, mas nada vem de plantio para fins comerciais. O xaxim precisa, no mínimo, de meio século para ficar no tamanho procurado pelos fabricantes de vasos. Por isso, ele é arrancado da floresta por bandidos da natureza.

sábado, 28 de março de 2009

QUAIS OS CUIDADOS QUE DEVEMOS TOMAR COM O JARDIM NO OUTONO?


Junto com o outono começa a temporada de cuidados especiais nos jardins.
Depois de enfrentar as altas temperaturas do verão, as plantas se preparam
para o recolhimento no inverno.Com a chegada do outono, inicia-se um novo período. Os jardins e as plantas em vasos que certamente passaram maus bocados com o calor do verão - precisam de cuidados para recuperar a forma e enfrentar as transformações que chegam com a nova estação: o outono.
O outono é um excelente período para realizar duas tarefas no jardim:
limpeza e adubação

Faxina geral. O primeiro passo para cuidar do jardim nessa época do ano é fazer uma boa limpeza. Elimine insetos e ervas daninhas que provavelmente invadiram canteiros e vasos durante o inverno. Folhas e galhos secos devem ser eliminados com uma poda de limpeza (veja abaixo). Rastelos ajudam na tarefa da limpeza. Aproveite também para dar manutenção aos canteiros já formados, escarificando o solo para favorecer a aeração ou oxigenação das raízes. Evite neste caso o uso de enxada ou pá - esse trabalho deve ser realizado com escarificador ou sacho, pois esta ferramenta permite acessar o espaço entre as plantas sem, contudo, danificá-las.
Prepare o solo para a adubação. Nos vasos e jardineiras use um ancinho para revolver a terra superficialmente. Sempre que possível, prefira ingredientes orgânicos para fazer a adubação (húmus de minhoca, torta de mamona ou farinha de osso).
Cuidado com as podas: essa tarefa merece atenção!
Nada de podar plantas que vão florir no inverno ou início da primavera, pois sua floração pode ser prejudicada. Podas educativas (aquelas que dirigem o crescimento das folhagens) também não são recomendadas. O certo é fazer apenas uma poda de limpeza, retirando folhas amareladas e galhos secos para favorecer a penetração dos raios solares entre os galhos da planta. Essa poda de limpeza é especialmente indicada para as cercas vivas.
Dicas para fazer a poda de limpeza sem erros:
Com tesouras de pontas finas é possível alcançar áreas de acesso mais difícil em arbustos e cercas vivas, mas para hastes lenhosas é essencial usar uma tesoura de poda adequada, para não “mastigar” os caules.
Use ferramentas sempre muito bem afiadas, evitando danificar as plantas.
Para podar folhas mortas, faça um corte limpo, na extremidade do pecíolo, exatamente onde a haste da folha encontra o ramo.
Dê uma ajuda para as plantas que precisam de apoio.

De uma maneira geral, as plantas no outono perdem uma boa parte de suas folhas, o que oferece uma ótima oportunidade para verificar as condições das plantas que precisam de suporte, tutores e treliças. Verifique as condições gerais destes apoios e aproveite para corrigir a condução dos ramos que cresceram durante o verão. Evite fazer cortes e podas de correção, eliminando apenas os ramos que apresentarem algum problema sério (como quebra, ataque maciço de insetos ou pragas, etc.).
Garanta a umidade das plantas sem encharcar


Com o final do verão e a diminuição do calor, a quantidade de água das regas deve ser diminuída, pois a evaporação no outono é menor. Por outro lado, as plantas estarão entrando num período no qual as chuvas diminuem e o solo passa a ficar mais ressecado. Uma ótima medida é aproveitar para incorporar à terra elementos com ação hidrorretentora, ou seja, que absorvem e mantém a umidade na quantidade certa. O mais recomendado é o húmus de minhoca que além de cumprir essa função ainda contém bons nutrientes para as plantas.
Postado por José Aparecido, o bom jardineiro!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

O JARDIM NO VERÃO