RESIDENCIAL BIANCA: PAISAGISMO DE ALTO NÍVEL NO PARQUE SÃO JORGE

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

PRIMAVERA CHEGANDO...

Em alguns países europeus e até na terra dos nossos vizinhos argentinos uma coisa sempre chama a atenção: os quiosques de flores espalhados pelas ruas da cidade. Franceses e portenhos costumam comprar flores como quem compra o pãozinho de todo dia. Questão de hábito. Um hábito que começa a ser difundido por aqui, em negócios como a recém-inaugurada Casa Flor – instalada nos corredores do Shopping Iguatemi, em São Paulo. A idéia dos sócios, Álvaro Filpo e Suzana Melzer, é fazer das flores um item de consumo freqüente, seja para dar de presente a uma amiga ou para enfeitar a casa.




E é nessa hora que a coisa complica. Tem gente que acha linda essa história de flores espalhadas pelos quatro cantos de casa. Mas ainda resiste na hora de "mandar embrulhar" um produto tão perecível. Por isso, você confere abaixo algumas dicas do Álvaro na hora de comprar flores. Para você entrar no clima da primavera sem arrependimentos.



Para aumentar a durabilidade das flores em até 3 dias:

1. Manter as flores em locais fresquinhos, sem sol direto.
2. Trocar a água dos vasos diariamente e adicionar a seguinte combinação de "aditivos": 1 colherinha de açúcar, algumas gotas de água sanitária e algumas gotas de limão.
3. Borrifar água nas pétalas das flores diariamente.
4. Cortar os caules das flores todo dia, sempre em diagonal. Isso porque a flor absorve a água pela ponta do caule e, com o tempo, vai se formando uma borra que impede o fluxo de alimentação da flor.
5. O corte em diagonal aumenta a área de absorção de água.
6. Retirar as folhas que ficam na parte inferior do caule. Elas apodrecem rapidamente em contato com a água.



Algumas flores que resistem bravamente em vasos com água: Antúrio, rosa, crisântemo, lírios, alstroméria e orquídea do tipo cynbidium.


Como saber se uma flor está fresca:

1. A flor deve estar preferencialmente fechada. Se estiver aberta, deve ser firme, assim como a parte do caule mais próxima da flor.
2. Não compre flores com folhas ou pétalas manchadas, sinal de deterioração.
3. Em São Paulo, os leilões de flores ocorrem às quartas e às sextas-feiras. Isso significa que nos dias seguintes aos leilões as floriculturas estarão bem abastecidas de flores frescas.



O que é preciso ter em casa para cuidar das flores:

O material mais importante é uma boa tesoura de florista, à venda em mercados especializados em plantas.

Fonte: http://casadachris.uol.com.br/quintal_materia.php?id=82


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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

PAISAGISMO EM EMPREENDIMENTOS ECONÔMICOS

Há tempos o paisagismo deixou de ser um privilégio da elite e passou a ser fator fundamental para a valorização de qualquer tipo de empreendimento. Atualmente, é visto não só como um elemento de lazer, mas também como uma maneira de ajudar a dar dignidade às moradias econômicas.

Com o recente lançamento do programa habitacional do governo federal “Minha Casa, Minha Vida”, o mercado imobiliário vê um grande potencial nos empreendimentos voltados para consumidores de renda mais baixa. Para viabilizar o sonho da casa própria, o pacote prevê a construção de um milhão de moradias até 2010, com subsídios de R$ 34 bilhões para famílias com renda de até dez salários mínimos. O programa brasileiro é o início de um processo semelhante ao que ocorreu no México, que, com incentivos do governo, constrói anualmente mais de 750 mil casas para a população menos favorecida e já reduziu pela metade o déficit habitacional do país.

Entretanto, o maior desafio desse tipo de empreendimento é fazer com que seus moradores sintam orgulho de viver lá. É aí que o paisagismo passa a exercer seu papel. De acordo com o arquiteto paisagista Benedito Abbud, que assina projetos como o do Cingapura e de várias outras incorporadoras, “o projeto paisagístico para as moradias populares pode englobar áreas verdes, espaços de recreação para todas as faixas etárias e ambientes de estar com custo reduzido, oferecendo maior qualidade de vida e melhores condições sociais”.

Para a área de lazer, é preciso pensar em atividades que agradem desde as crianças até os avós e animais de estimação. Para os pequenos, recomenda-se a criação de circuitos de brinquedos que desenvolvam a mente e o corpo, além de seqüências de atividades que incentivem o exercício físico. Dessa forma, pode-se trazer naturalmente a socialização, que é um item tão importante e muitas vezes negado às crianças. Outra dica é separar os maiores dos menores com brinquedos que atraiam faixas etárias específicas e, assim, evitar brigas e confusões.

Na opinião de Abbud, “as áreas de recreações nesses empreendimentos são fundamentais para minimizar o tempo que essas crianças passam em frente à televisão ou em jogos competitivos, deixando-os praticar uma atividade aeróbica ao ar livre, o que é de grande valia nessa fase da vida”.

Propor espaços de lazer que atraiam o interesse dos adolescentes é mais complicado, uma vez que eles são, cada vez mais, assediados por drogas e tendem a sair do local onde moram. Esses ambientes têm papel fundamental no entretenimento dos jovens, deixando despreocupadas as mães que precisam se ausentar para trabalhar a fim de sustentar os filhos e a casa.

Elementos como churrasqueiras são muito apreciados, pois, com baixo custo, é possível propiciar uma festa entre a família ou amigos. Já as áreas de estar podem ser usadas tanto por adolescentes nessa fase de troca de segredos, quanto por idosos para descansar e relaxar.

Quanto à vegetação, é possível utilizar, sem custos adicionais, áreas floridas e perfumadas, pomares e plantas que atraem pássaros e borboletas. “Essa é uma forma de trazer a natureza para perto e oferecer maior qualidade de vida a essa população, que tem todo direito à cidadania e de usufruir de uma moradia de qualidade, como forma de compensação aos problemas sociais e demais transtornos existentes nas grandes cidades”, conclui Abbud.